sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Carta de Ano Novo - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

Ano Novo é também a renovação de nossa oportunidade de aprender, trabalhar e servir.
O tempo, como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário,
descerrando-nos horizontes mais claros para a necessária ascensão.
Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar-te para a execução de
velhas promessas, que ainda não tiveste a coragem de cumprir.
Se tens algum inimigo, faz das horas renascer-te o caminho da reconciliação.
Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor clareie a estrada para a frente.
Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.
Se a tristeza te requisita, esquece-a e procura a alegria serena da consciência feliz no dever bem cumprido.
Novo Ano! Novo Dia!
Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.
Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino.
Não maldigas, nem condenes.
Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.
Não te desanimes, nem te desconsoles.
Cultiva o bom ânimo com os que te visitam, dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.
Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera connosco e, como que oculto ao nosso lado,
paciente, e bondoso, repete-nos de hora a hora:
Ama e auxilia sempre. Ajuda aos outros, amparando a ti mesmo, porque, se o dia volta amanhã,
Eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
“VIDA E CAMINHO”
GEEM
 
Feliz Ano Novo!!!
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Lançado o livro “Xenoglossia” de Ian Stevenson em Português

Xenoglossia é nome que se dá ao fenômeno parapsíquico em que uma pessoa consegue falar em idiomas que nunca aprendeu ou sequer teve contato. Conhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre reencarnação, experiências de quase-morte, aparições ou visões no leito de morte, e relacionamento entre mente e cérebro, o renomado psiquiatra canadense Ian Stevenson (1918-2007) dedicou-se também ao estudo da xenoglossia, que resultou em livro publicado em 1984, pela Editora da Universidade de Virgínia, Estados Unidos. O público brasileiro pode agora conhecer ‘Xenoglossia – Novos estudos científicos’, lançamento da Editora Vida & Consciência, em que o médico registracom rigor científico os casos de Gretchen e Sharada, acompanhados durante as décadas de 70 e 80.
 
O primeiro caso envolve a família de Carroll Jay, um pastor metodista que usava a hipnose para ajudar amigos e parentes próximos em casos de enfermidade. Ao tentar curar a dor nas costas de sua mulher, Dolores começou a falar em alemão, identificando-se como outra personalidade: “Ich bin Gretchen”(“Eu sou Gretchen”), disse ela. Em 1971, Stevenson mergulha na vida dos Jays, indo para a cidade de Ohio, para desvendar o mistério.
O segundo caso se passa na Índia. Quando tinha 20 anos, a jovem Uttara Hudar, que morava com os pais na cidade de Nagpur, começa a apresentar muitas doenças. É então enviada a uma clinica para tratamento, onde pratica meditação e ioga. Certo dia, ela passa a agir de forma estranha, caminhando sem rumo e falando em bengali, idioma como qual nunca teve contato. A nova personalidade se apresenta como Sharada e tem aparições que duram alguns dias e, quando desaparece, Uttara não se recorda de nada. O caso é manchete nos jornais da região. Stevenson inicia uma investigação a fundo sobre esta personalidade.
Alguns fatores foram investigados pelo autor nos documentos transcritos de fitas gravadas durante conversas, procurando identificar a desenvoltura e o conhecimento da língua, a gama de tópicos de conversação exploradas, cenários relevantes e a descrição que as personalidades Gretchen e Sharada fazem de si mesma. Os casos analisados por Stevenson, considerados de xenoglossia responsiva, são fortes demonstrações de que a personalidade humana tem vida mesmo depois da morte física, ampliando a compreensão dos estudos acerca de fenômenos da parapsicologia e da reencarnação.”

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pesquisa feita no RS mostra relação entre medicina e espiritualidade




Uma pesquisa desenvolvida por dois médicos no Hospital São Francisco, do Complexo da Santa Casa de Porto Alegre, mostra a relação entre a medicina e a espiritualidade. No levantamento feito com 260 pacientes desde maio deste ano, a conclusão foi que a fé tem influência no tratamento de doenças. Os números da primeira fase do estudo serão apresentados no 67º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que será realizado de 14 a 17 de setembro em Recife (PE).

“Nós temos a presença de Deus no nosso dia a dia. Eu tenho inúmeras histórias na minha vida de cirurgião cardíaco em que a gente sente a presença de Deus”, diz o cirurgião cardiovascular Fernando Lucchese, que é católico. Ele e o cardiologista Mauro Pontes, seu parceiro na pesquisa e espírita, fazem parte de uma parcela de pesquisadores que crê em Deus. “Milagre para nós é quase que um fato diário”, diz Pontes.

Na primeira etapa, o estudo conduzido pelos dois médicos procurou saber o que os doentes e médicos pensam sobre a espiritualidade e perceber como a religião ajuda a superar as doenças. Entre os 260 pacientes ouvidos, todos disseram que acreditam em Deus. Quando questionados sobre a crença na vida depois da morte, 71,1% dos participantes da pesquisa disseram acreditar. Quando se cruzam as perguntas sobre religião e saúde, fica evidente a importância da espiritualidade: mais de 84% acredita que ter fé faz bem à saúde e 88,2% usa a fé como conforto na doença.

“Eu sempre tive fé, desde o ambiente familiar me criei com fé. Respeito Deus, gosto de Deus, acredito em Deus, tenho fé em Deus”, diz Antônio Gilberto Lehnen, que passou por um transplante de coração há 10 anos. “Eu devo a minha saúde a duas situações. Uma é a competência médica, a ciência. De outro lado está a oração, muita oração”, conta ele, que é um dos pacientes de Lucchese.

Para surpresa dos pesquisadores, mais da metade dos pacientes gostaria que o médico falasse sobre espiritualidade. Mais de 70%, no entanto, diz que o médico nunca falou sobre o assunto. Outro dado chamou a atenção dos médicos: 16% dos pacientes acham que a doença é um castigo de Deus.

“Eles têm a crença de que o comportamento deles foi inadequado. Acham que tiveram culpa pelo desenvolvimento da doença e acham que Deus está punindo eles por causa desse comportamento”, explica Pontes. Esses pacientes, diz o cardiologista, têm um índice de mortalidade 50% maior, mas o motivo ainda não foi descoberto. “O mecanismo que associa essa crença com o aumento da mortalidade ainda está sendo esclarecido”, conclui.

Outro aspecto que está sendo estudado é a influência do comportamento e do estado de espírito dos pacientes na cura. “Estamos chegando progressivamente à bioquímica das doenças da alma. Por exemplo, um sujeito que é raivoso, explosivo, a gente não pode dizer que seja doente mental, ele tem uma doença da alma, a raiva”, diz Lucchese.

Por meio de exames de sangue, foi verificado que as pessoas raivosas têm maior nível de interleucina 6 no sangue. “Nós somos corpo, mente e espírito. Nestes indivíduos se detectou que no sangue eles há um produto em nível mais alto, que é chamado marcador de inflamação. É a interleucina 6, proteína C reativa ultrassensível, são marcadores que indicam no organismo alguma coisa que vá nos levar à doença”, explica o médico.

Por outro lado, há estudos demonstrando que em comunidades religiosas os integrantes têm índices mais baixos de interleucina 6 no sangue. “Nossa próxima fase na pesquisa será exatamente isso. Estudar a bioquímica nos procedimentos cardiovasculares”, conclui.

 

Paciente em estado vegetativo se comunica em ressonância


Um canadense considerado em estado vegetativo há mais de uma década foi capaz de se comunicar com cientistas por meio de sua atividade cerebral monitorada em um exame de ressonância magnética. Scott Routley, de 39 anos, foi questionado durante um exame e foi capaz de relatar aos pesquisadores que não sentia dor.

Esta é a primeira vez que um paciente com danos cerebrais graves e sem capacidade de comunicação conseguiu dar respostas consideradas clinicamente relevantes.

Os médicos de Routley dizem que a descoberta significa que os manuais médicos precisam ser reescritos.

O caso do canadense é relatado em um documentário produzido pelo programa Panorama, da BBC, que vai ao ar na Grã-Bretanha na noite desta terça-feira (13). O programa acompanhou vários pacientes em estado vegetativo ou em estado mínimo de consciência na Grã-Bretanha e no Canadá por mais de um ano.

Mente consciente

Os pacientes em estado vegetativo saem do estado de coma para uma condição com períodos nos quais ficam acordados, com os olhos abertos, mas sem percepção de si mesmos ou do mundo exterior.

Routley sofreu danos cerebrais em um acidente de carro há 12 anos. Nenhum dos exames físicos desde então haviam mostrado sinal de consciência ou de habilidade para se comunicar.

Mas o neurocientista britânico Adrian Owen - que coordenou a equipe de pesquisadores no Instituto de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontario, no Canadá - diz que Routley claramente não está em estado vegetativo.

"Scott foi capaz de mostrar que tem uma mente consciente e pensante. Nós o examinamos várias vezes e seu padrão de atividade cerebral mostra que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Acreditamos que ele saiba quem é e onde está", diz Owen.

"Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nosso objetivo por anos. No futuro, podemos perguntar o que for possível para melhorar sua qualidade de vida. Podem ser coisas simples como o entretenimento que damos a eles ou a hora do dia em que eles são lavados e alimentados", observa.

Consciência

Os pais de Scott Routley dizem que sempre acreditaram que ele estava consciente e que conseguia se comunicar levantando um polegar ou movendo seus olhos. Mas isso nunca tinha sido aceito pelos médicos.

O neurologista Bryan Young, que cuidou de Routley por uma década, diz que os resultados dos novos exames alteraram todas as análises de comportamento que haviam sido feitas ao longo dos anos. "Eu fiquei impressionado e espantado com o fato de ele ter sido capaz de mostrar essas respostas cognitivas. Ele tinha o quadro clínico de um típico paciente vegetativo e não mostrava nenhum movimento espontâneo que parecesse significativo", diz.

Análises tradicionais de Routley, desde que ele deu as respostas nos exames de ressonância magnética, continuam a sugerir que ele esteja em estado vegetativo. Young diz que os textos médicos precisam ser atualizados para incluir a técnica de Owen.

Outro paciente canadense acompanhado pelo Panorama, Steven Graham, foi capaz de demonstrar que havia acumulado novas memórias após ter sofrido danos cerebrais. Graham responde "sim" ao ser questionado se sua irmã tem uma filha. Sua sobrinha nasceu após seu acidente de carro, há cinco anos.

 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Maior Brasileiro de Todos os Tempos

NO DIA DE ALLAN KARDEC – 3 DE OUTUBRO –, CHICO XAVIER É ELEITO O BRASILEIRO MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS TEMPOS
Carlos A. Baccelli
Na noite do dia do nascimento de Allan Kardec, 3 de outubro, Chico Xavier, em referendo promovido pelo SBT – Sistema Brasileiro de Televisão –, com 71,4% dos votos, é eleito o “brasileiro mais importante de todos os tempos”!
Parece, sem dúvida, que o Mundo Espiritual, fora do âmbito do Movimento Espírita, preparou esta mensagem para todos os brasileiros, mas, principalmente, para os adeptos do Espiritismo.
Veja quem tenha olhos de ver e ouça quem tenha ouvidos de ouvir!
Concorrendo com dois finalistas, dos considerados 100 maiores brasileiros da história, Chico, através de escrutínio popular, venceu a Princesa Isabel, que assinou a “Lei Áurea”, e a Santos Dumont, denominado o “pai da aviação”. Nas semanas anteriores, em confronto direto, ele já havia superado a Irmã Dulce, grande missionária da Bahia, e a Ayrton Senna, um dos maiores desportistas do Brasil e do mundo.
Sabemos que tal homenagem pouco interessa a Chico, mas, afinal, não é disto que se trata. Chico Xavier, pela sua vida extraordinária, deixou de ser ele mesmo, para ser um dos maiores símbolos da Fé de todos os tempos – e a verdade é que a Humanidade nunca esteve tão carente de Fé quanto agora!
A vitória de Chico, tampouco, representa a vitória do Espiritismo. Não, longe disto. A sua vitória foi a vitória da crença na Imortalidade, da Bondade, da Honestidade, e, sobretudo, do amor a Jesus Cristo – foi a vitória do Evangelho!...
Tem razão um confrade espanhol de Palma de Maiorca, na Espanha, Pedro Vaquer, quando, no V ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, realizado em Votuporanga, Estado de São Paulo, considerou, em sua fala brilhante, que Francisco Cândido Xavier bem poderia se chamar “Caridade”!
Notemos que, desde a sua desencarnação, ocorrida em 2002, o Mundo Espiritual vem trabalhando em torno do que o nome de Chico passou a representar neste país, fadado a ser “Coração do Mundo” e “Pátria do Evangelho”. Isto é profundamente sintomático, e tomara que todos nós, adeptos da Terceira Revelação, compreendamos este recado do Alto, que deixou de ser implícito para ser o mais explícito possível.
As Obras Mediúnicas da lavra de Chico Xavier devem ser incorporadas à Codificação, porque, sem elas, o Espiritismo, de fato, não possui a mesma amplitude doutrinária, que, a partir delas, adquiriu.
Mas, sobretudo, que não nos esqueçamos do que pode a vivência do Evangelho, qual Chico o demonstrou ao longo de toda a sua laboriosa existência de 92 janeiros, estabelecendo profundos laços espirituais com toda uma Nação, que hoje o reverencia como a maior luz que nela já resplandeceu.
Uberaba – MG, 4 de outubro de 2012.
 

Palestra - Davidson Lemela


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Allan Kardec - Aniversário


Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.

 

Missão de Allan Kardec



- "A missão dos reformadores está cheia de escolhas e de perigos e a tua é rude, disso te previno, porque é o mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar."

- Espírito de Verdade (Obras Póstumas) -


sábado, 22 de setembro de 2012

Encontro da Familia


Espírito, consciência e cérebro


Livro de neurocientista canadense apresenta um debate em favor da dissociação entre os fenômenos da consciência e as estruturas cerebrais
 
Juvenal Savian Filho
Tem sido muito comum encontrar na literatura científica defensores de uma identificação entre o funcionamento cerebral e os fenômenos da consciência humana, incluindo as experiências espirituais. Chegou-se mesmo a defender a existência de um gene de Deus, ou seja, um gene que predisporia o indivíduo à crença, à espiritualidade. É o caso do geneticista americano Dean Hamer, autor do livro O gene de Deus. Certamente Hamer não quer defender que o cérebro humano é quem “cria” Deus, mas muitos de seus seguidores chegaram à conclusão de que Deus é uma invenção, ligada à ação da serotonina, a molécula do bem-estar.
Na contracorrente dessa posição está o neurocientista canadense Mario Beauregard, que encontra também em pesquisas neurocientíficas bases para dissociar os fenômenos da consciência humana, sobretudo referentes à espiritualidade, dos meros mecanismos cerebrais. Suas pesquisas o levaram a falar na existência da alma como princípio imaterial e pensante de toda entidade dotada de vida. Mario Beauregard é membro do Centro de Pesquisa em Ciências Neurológicas e do Centro de Pesquisa em Neuropsicologia Experimental e Cognição da Universidade de Montreal. Ele respondeu às questões propostas pela CULT em passagem pelo Brasil, onde foi lançado seu livro O cérebro espiritual – Uma explicação neurocientífica para a existência da alma (Editora Best Seller).
 
Baauregard: "Para mim, a alma é o princípio pensante de toda entidade dotada de vida"
CULT – Seu livro faz menção aos limites do materialismo científico. O senhor poderia resumir a ideia central do materialismo?
Mario Beauregard
– A ideia central do materialismo consiste em que tudo o que existe tem uma causa material, isto é, uma causa governada pelas forças da natureza tais como compreendidas pela física clássica. Segundo o materialismo, a consciência e o espírito (quer dizer, os processos mentais) não podem existir independentemente do cérebro; e a crença numa vida após a morte seria absurda. Além disso, todas as crenças e experiências referentes a Deus e a mundos espirituais seriam fruto de superstições ou alucinações; o livre-arbítrio, ainda, seria uma ilusão.
Quais elementos o senhor encontra nas neurociências para afirmar que o materialismo não é suficiente para bem interpretar a vida cerebral?
Interesso-me particularmente pelos trabalhos em neurociência que visam compreender as relações entre o espírito, a consciência e o cérebro. Alguns desses trabalhos referem-se à experiência de morte clínica durante uma parada cardíaca. Quando há parada cardíaca, o cérebro deixa de funcionar depois de cerca de 10 a 20 segundos. Ora, muitos pacientes em estado de parada cardíaca parecem inteiramente capazes de experimentar processos mentais. Esse fenômeno demonstra que o espírito e a consciência não são gerados pelo cérebro.
Poderíamos falar de alma?
Para mim, a alma é o princípio imaterial e pensante de toda entidade dotada de vida. A alma faz parte integrante da Fonte (Deus) de tudo o que existe no universo.
Quando uma pessoa diz ter vivido uma experiência espiritual e captado aspectos não materiais da realidade, como podemos saber se isso que ela viveu não é uma criação de sua própria imaginação? O que nos leva a pensar que essa pessoa teve realmente a experiência de algo exterior, diferente dela mesma?
As experiências espirituais autênticas produzem frequentemente uma transformação psicológica marcada e positiva nos experienciadores. Uma tal transformação é acompanhada de uma maior capacidade de amar incondicionalmente, de não julgar o outro e de sentir a interconexão profunda com tudo o que existe. Efeitos benéficos como esses, e a longo prazo, não são associados ao imaginário ou a alucinações. É por isso que afirmo que as pessoas que vivem tais experiências entram em contato com uma realidade transcendente.
As neurociências podem fornecer um apoio para a afirmação da existência de Deus?
As neurociências englobam todas as disciplinas que estudam a anatomia e o funcionamento do sistema nervoso. Essas disciplinas procuram estabelecer ligações (ou correlatos) entre o sistema nervoso e as funções mentais (por exemplo, consciência, memória, atenção, emoções). A questão da existência de Deus não pode ser resolvida pela identificação de correlatos entre a atividade cerebral e a atividade mental.
O que o senhor pensa sobre a hipótese do “gene de Deus”?
Os resultados de numerosos estudos em genética indicam que os traços de personalidade e os comportamentos humanos implicam uma grande quantidade de genes. Assim, falar de um “gene de Deus” não tem sentido no plano científico e representa uma forma extrema de pensamento reducionista. É preciso precaver-se contra a tentativa de buscar uma explicação simples e única para todo fenômeno mental complexo; principalmente no que concerne à espiritualidade.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

XIII JORNADA DE SAÚDE E ESPIRITUALIDADE DO GEME

XIII JORNADA DE SAÚDE E ESPIRITUALIDADE DO GEME
Santos, 14 de agosto de 2012

Apresentação

O Grupo de Estudos de Medicina e Espiritismo convida a todos para a sua XIII Jornada de Saúde e Espiritualidade. Teremos como palestrantes a Dra. Marlene Nobre e a Dra. Irvênia Prada, abordando questões bioéticas do aborto e anencefalia.

DATA
14 de agosto de 2012

HORÁRIO
Das 18h às 22h

LOCAL
Universidade Santa Cecília - UNISANTA
Rua Cezário Mota,08 - Bloco E - 4º Andar - Boqueirão - Santos

INSCRIÇÕES
Através desse site, ou pessoalmente na livraria Pingo De Luz (R. Marechal Deodoro, 11 - Gonzaga).
No dia e local do evento também serão aceitas inscrições.

terça-feira, 17 de julho de 2012

CORRIGENDA NA VISÃO


O caminho não pode ser diferente, caminho áspero dos que levam a cruz.
Carregar o madeiro dos testemunhos, fitando o céu, mas sob peso e dificuldade.
Erguer-se da terra, mas aguentando as cargas que, um dia, devem ficar no mundo,
purificadas, luminosas, livres e belas.
Enquanto o combate renteia com adversários visíveis, os movimentos são fáceis,
contudo, lá vêm as outras forças difíceis na identificação e, por isso,
insinuam-se até mesmo pelos poros da alma, energias imponderáveis que nascem
da influência daqueles mesmos amigos nossos do ontem que hoje nos desaprovam
o anseio de paz e renovação. Mel do passado que o presente nos restitui por vinagre,
alegria transfigurada em sofrimento pela corrigenda na visão.
Esperemos que eles também vejam
– que eles também vejam a verdade e se modifiquem para o bem.
As lutas são grandes, convenhamos, entretanto, do fundo de cada problema
surge, de inesperado, a Misericórdia Divina.
NA EXTINÇÃO DO MAL
Confiemos no Cristo de Deus e doemos de nós mesmos todo o bem de que sejamos capazes,
a fim de que todo o mal se dilua e desapareça.
A MELHOR OPORTUNIDADE
Confiemos na Providência Divina e aceitemos no serviço do bem a nossa mais bela
e melhor oportunidade a que denominamos : agora.
“MAIS LUZ”
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/BATUÍRA

Quase Humanos - Neurocientistas publicam manifesto afirmando que mamíferos, aves e até polvos têm consciência e esquentam debate sobre direitos dos animais

Chimpanzé alimenta um filhote de tigre dourado, em mini zoológico na cidade de Samutprakan, Tailândia: percepção de sua própria existência e do mundo ao seu redor (Rungroj Yongrit/EFE)
Os seres humanos não são os únicos animais que têm consciência. A afirmação não é de ativistas radicais defensores dos direitos dos animais. Pelo contrário. Um grupo de neurocientistas — doutores de instituições de renome como Caltech, MIT e Instituto Max Planck — publicou um manifesto asseverando que o estudo da neurociência evoluiu de modo tal que não é mais possível excluir mamíferos, aves e até polvos do grupo de seres vivos que possuem consciência. O documento assinado no último sábado (7), em Cambridge, esquenta uma discussão que divide cientistas, filósofos e legisladores há séculos sobre a natureza da consciência e sua implicação na vida dos humanos e de outros animais.

Apresentado à Nasa nesta quinta-feira, o manifesto não traz novas descobertas da neurociência — é uma compilação das pesquisas da área. Representa, no entanto, um posicionamento inédito sobre a capacidade de outros seres perceberem sua própria existência e o mundo ao seu redor. Em entrevista ao site de VEJA, Philip Low, criador do iBrain, o aparelho que recentemente permitiu a leitura das ondas cerebrais do físico Stephen Hawking, e um dos articuladores do movimento, explica que nos últimos 16 anos a neurociência descobriu que as áreas do cérebro que distinguem seres humanos de outros animais não são as que produzem a consciência. "As estruturas cerebrais responsáveis pelos processos que geram a consciência nos humanos e outros animais são equivalentes", diz. "Concluímos então que esses animais também possuem consciência."
O que é consciência?
PARA A FILOSOFIA
Filosoficamente, é o entendimento que uma criatura tem sobre si e seu lugar na natureza. Alguns atributos definem a consciência, como ser senciente, ou seja, sentir o mundo à sua volta e reagir a ele; estar alerta ou acordado ou ter consciência sobre si mesmo (o que, para a filosofia já basta para incluir alguns animais “não-linguísticos” entre os seres com consciência). Fonte: Enciclopédia de Filosofia de Stanford
PARA A CIÊNCIA
A ciência considera como consciência as percepções sobre o mundo e as sensações corporais, junto com os pensamentos, memórias, ações e emoções. Ou seja, tudo o que escapa aos processos cerebrais automáticos e chega à nossa atenção. O conteúdo da consciência geralmente é estudado usando exames de imagens cerebrais para comparar quais estímulos chegam à nossa atenção e quais não. Como resumiu o neurocientista Bernard Baars, em 1987, o cérebro é como um teatro no qual a maioria dos eventos neurais são inconscientes, portanto acontecem “nos bastidores”, enquanto alguns poucos entram no processo consciente, ou seja, chegam ao “palco”.
Estudos recentes, como os da pesquisadora Diana Reiss (uma das cientistas que assinaram o manifesto), da Hunter College, nos Estados Unidos, mostram que golfinhos e elefantes também são capazes de se reconhecer no espelho. Essa capacidade é importante para definir se um ser está consciente. O mesmo vale para chimpanzés e pássaros. Outros tipos de comportamento foram analisados pelos neurocientistas. "Quando seu cachorro está sentindo dor ou feliz em vê-lo, há evidências de que no cérebro deles há estruturas semelhantes às que são ativadas quando exibimos medo e dor e prazer", diz Low.

Personalidade animal - Dizer que os animais têm consciência pode trazer várias implicações para a sociedade e o modo como os animais são tratados. Steven Wise, advogado e especialista americano em direito dos animais, diz que o manifesto chega em boa hora. "O papel dos advogados e legisladores é transformar conclusões científicas como essa em legislação que ajudará a organizar a sociedade", diz em entrevista ao site de VEJA. Wise é líder do Projeto dos Direitos de Animais não Humanos. O advogado coordena um grupo de 70 profissionais que organizam informações, casos e jurisprudência para entrar com o primeiro processo em favor de que alguns animais — como grandes primatas, papagaios africanos e golfinhos — tenham seu status equiparado ao dos humanos.

O manifesto de Cambridge dá mais munição ao grupo de Wise para vencer o caso. "Queremos que esses animais recebam direitos fundamentais, que a justiça as enxergue como pessoas, no sentido legal." Isso, de acordo com o advogado, quer dizer que esses animais teriam direito à integridade física e à liberdade, por exemplo. "Temos que parar de pensar que esses animais existem para servir aos seres humanos", defende Wise. "Eles têm um valor intrínseco, independente de como os avaliamos."

Questão moral - O manifesto não decreta o fim dos zoológicos ou das churrascarias, muito menos das pesquisas médicas com animais. Contudo, já foi suficiente para provocar reflexão e mudança de comportamento em cientistas, como o próprio Low. "Estou considerando me tornar vegetariano", diz. "Temos agora que apelar para nossa engenhosidade, para desenvolver tecnologias que nos permitam criar uma sociedade cada vez menos dependente dos animais." Low se refere principalmente à pesquisa médica. Para estudar a vida, a ciência ainda precisa tirar muitas. De acordo com o neurocientista, o mundo gasta 20 bilhões por ano para matar 100 milhões de vertebrados. Das moléculas medicinais produzidas por esse amontoado de dinheiro e mortes, apenas 6% chega a ser testada em seres humanos. "É uma péssima contabilidade", diz Low.

Contudo, a pesquisa com animais ainda é necessária. O endocrinologista americano Michael Conn, autor do livro The Animal Research War, sem edição no Brasil, argumenta que se trata de uma escolha priorizar a espécie humana. "Conceitos como os de consentimento e autonomia só fazem sentido dentro de um código moral que diz respeito aos homens, e não aos animais", disse em entrevista ao site de VEJA. "Nossa obrigação com os animais é fazer com que eles sejam devidamente cuidados, não sofram nem sintam dor — e não tratá-los como se fossem humanos, o que seria uma ficção", argumenta. "Se pudéssemos utilizar apenas um computador para fazer pesquisas médicas seria ótimo. Mas a verdade é que não é possível ainda."

domingo, 17 de junho de 2012

A Obsessão e Suas Máscaras - Aula 8


Ação do Coração


Queridos Amigos , vamos doar Amor ! Vamos participar da " Ação do Coração "

A Associação Eduardo Furkini convida para a “Ação do Coração”  uma homenagem a memória do ator Santista  Eduardo Furkini , em uma grande iniciativa de doação de amor ao próximo com a confecção e distribuição de corações  .
A programação da Ação  conta com uma temporada gratuita do espetáculo Palavras do Coração, juntamente com oficinas para confecção de corações de pano e a distribuição desses à população. Após cada espetáculo o público é convidado a confeccionar corações com uma boa intenção. Esses corações serão armazenados durante toda a temporada e no dia 02 de agosto de 2012, se juntarão a outros corações doados nos postos de arrecadação espalhados na cidade e serão oferecidos gratuitamente  à população santista.
A distribuição do corações será na Praça Mauá, em Santos ( e em caso de chuva, na Arena Santos ) em uma grande celebração com a apresentação da Orquestra do Instituto Pão de Açúcar .
Todas as atividades serão abertas à participação do público e tem como objetivo falar diretamente ao coração das pessoas Essa iniciativa visa promover a reflexão sobre o papel de cada indivíduo na sociedade e levar um gesto de amor fraterno aos seus semelhantes. Todos as pessoas estão convidadas a participar dessa ação organizando grupos para a confecção dos corações costurados em tecido  e de cores diversas em qualquer tamanho . 
Veja link abaixo e entenda melhor a campanha

Desenho Animado Chico Xavier


Nunca Desista dos Seus Sonhos


domingo, 10 de junho de 2012

Doação de Alimentos - Evento Dividindo para Somar



AME Santos Informa 


No evento Dividindo para Somar, que contou com a participação da dra. Marlene Nobre (pres. AME-Brasil) e dr Flavio Braun (pres. AME-Santos), no dia 28/05, na Unisanta, foi pedido a colaboração de 2kg de mantimentos não perecíveis para a doação a entidades benemerentes de Santos (SP). E o resultado foi: 

1) Creche Estrela Guia (cota de 593,230 quilos)
2) AGE João Cabete (cota de 574,400 quilos)
3) CEREX (cota de 190,75 quilos)


Parabéns a todos que contribuíram para o sucesso deste evento!!!