quinta-feira, 24 de julho de 2014

E A Vida Continua (Filme completo)


Pesquisas de neuroimagem em experiências espirituais / Neuroimaging stud...


O Paradigma Médico Espírita no Século XXI - Dra. Marlene Nobre


"A criança que nasce com Síndrome de Down não é uma punição..."


Não perca o programa Espiritualidade em Debate!

Espiritualidade em Debate
 
Não perca o programa Espiritualidade em Debate, produzido pela Associação Médico-Espírita de Santos (AME-Santos). Programa inédito aos domingos, às 20h e reprise quinta-feira, às 17h, pela TV COM - Canal 11 da NET (Santos, São Vicente e Praia Grande - SP) Para demais localidades: www.tvcomsantos.com .
Idealização: AME-Santos. Apresentação: Giovana Campos

Vida depois da Vida - Dr. Raymond Moody


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Filho leva mãe paraplégica surfar



Cada um tem o poder de proporcionar alívio e bem estar ao próximo. Mesmo das maneiras mais inusitadas!

Faz sentido realizar o Evangelho no Lar sozinho?


     

     





      Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico.
      Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar.
      O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos.
       José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo, pelo menos, por alguns meses.
     Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se.
     Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse:

- Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço.
- Continuar como? Não temos frequentadores...
- E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.

      Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta.
     Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel.
    Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho...
    E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-feiras.